Medicina Ortomolecular

O termo ortomolecular foi usado pela primeira vez na década de 60, no contexto da pisiquiatria, pelo químico Linus Pauling. O prefixo “orto” significa correto, de forma que a interpretação para o termo pode ser “a quantidade certa de moléculas”.

Como outras especialidades, a medicina ortomolecular investiga anormalidades orgânicas ou psíquicas dos seus pacientes, e acredita que muitas de suas causas estão relacionadas ao desequilíbrio de vitaminas, nutrientes, hormônios e radicais livres no corpo.

Ela procura detectar e corrigir esse desequilíbrio das funções celulares antes que as doenças se desenvolvam. Essa correção é feita a partir da suplementação com vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos graxos e demais substâncias com ação antioxidante.

O restabelecimento do equilíbrio corporal com esses elementos traz benefícios como:

Resultado de imagem para saude ortomolecular

 

 

Resultado de imagem para saude ortomolecular

  • maior rendimento metabólico;
  • otimização das medicações específicas utilizadas para qualquer doença do paciente;
  • redução do tempo de recuperação da doença; e
  • melhor desempenho celular (produção de energia, fabricação de substâncias estruturais, combate aos radicais livres, desempenho imunológico, reparação celular).

Em resumo, a medicina ortomolecular identifica e corrige os nutrientes que faltam, os que estão em excesso e aqueles tóxicos para o organismo. Os especialistas na área afirmam que ela não substitui a terapia padrão, mas a complementa ao proporcionar melhores condições para o corpo se recuperar.

Medicina ortomolecular no Brasil

Apesar de ainda faltar uma regulamentação específica mais completa para a atuação da medicina ortomolecular, cresceu o número de médicos que atendem sob essa visão em seus consultórios, acompanhando a procura dos pacientes.

Algumas das principais propostas para a área são:

  • identificação precoce do estresse oxidativo das células;
  • avaliação do paciente mais completa possível;
  • desenvolvimento de conhecimento para identificar a relação dos exames com o estresse oxidativo; e
  • consideração da influência do ambiente na saúde da pessoa (profissão, local de moradia, hábitos de vida).

O aprimoramento em medicina ortomolecular se mostra benéfico para pacientes (que ficam mais satisfeitos) e profissionais (que têm uma área crescente de atuação), devido a algumas características principais:

  • os conceitos podem ser utilizados em todas as fases da vida (crianças, adolescentes, adultos, gestantes e idosos);
  • o indivíduo é avaliado de forma global e sua saúde é tratada como um todo;
  • atendimento e tratamento individualizado.

Como o Conselho Federal de Medicina (CFM) não reconhece a medicina ortomolecular como especialidade, profissionais que se aprimoram na área não podem carregar título de especialistas. Isso se deve pela falta de evidências concretas sobre sua eficácia. No entanto, trouxemos algumas informações para que você seja um profissional por dentro dos assuntos da área. E lembre-se: o aprimoramento profissional nunca deve parar!